Essas "medidas visam à conclusão da implementação prática de acordos interestatais sobre a criação de sistemas regionais de defesa aérea em regiões de segurança coletiva, e do quadro jurídico internacional para a cooperação no âmbito do Sistema Conjunto de Defesa Aérea da CEI", disse o comandante.
As ações de modernização do sistema antimísseis, abertas ao público após a 57ª reunião do Comitê de Coordenação de Defesa Aérea da CEI, na cidade russa de Tula, têm como uma de suas principais motivações as incursões de drones ucranianos em território russo.
"Desde o início da operação especial, as Forças Armadas ucranianas estão tentando realizar sabotagens no território da Federação da Rússia com o uso de veículos aéreos não tripulados. Nesse sentido, é necessário tomar medidas para melhorar as contramedidas contra esses tipos de aeronaves", disse Grekhov.
O comandante ainda afirmou que a melhoria do sistema vai permitir um melhor controle do espaço aéreo, possibilitar avisos de emergência e facilitar a tomada de ação conjunta para repelir ataques aéreos e espaciais.
Atualmente, apenas a Rússia e Belarus possuem sistemas de defesa antimísseis entre todos os participantes do Sistema Conjunto de Defesa Aérea da CEI, que une Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguizistão, Tajiquistão e Uzbequistão.