A Suécia tinha um total de 120 tanques de guerra blindados, dez deles tendo sido doados à Ucrânia, afirmou o Ministério da Defesa sueco.
"Dez tanques de guerra suecos Stridsvagn 122 agora são integrados ao Exército da Ucrânia. Com tripulações ucranianas treinadas na Suécia", disse o Ministério da Defesa sueco em um comunicado publicado em seu site.
"Na minha opinião, a decisão de doar os tanques foi absolutamente correta. No entanto, isso obviamente afetou a capacidade do Exército. Portanto, precisamos adquirir tanques novos o mais rápido possível, para aumentar ainda mais a quantidade. Caso contrário, o Exército não conseguirá atingir os objetivos de expansão da Resolução de Defesa 2020", afirma o chefe do Exército sueco, major-general Jonny Lindfors.
Anteriormente, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. Qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para a Rússia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Os países da OTAN estavam "brincando com fogo" ao fornecer armas para a Ucrânia, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O bombeamento de armas do Ocidente para a Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e teria um efeito negativo, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Os Estados Unidos e a Aliança Atlântica estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, "inclusive não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal [...] no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e em outros países", disse Lavrov.