"À viagem de Zelensky faltou a pompa e hospitalidade que eram claramente esperadas. Muitos objetivos não foram alcançados: a tentativa de isolar a Rússia no Conselho de Segurança da ONU, [obter] maior apoio internacional, o recebimento no Congresso e a transferência de sistemas de longo alcance", disse Rasmussen em entrevista.
De acordo com ele, a visita de Zelensky não se tornou um acontecimento nos EUA. O especialista apontou para o artigo crítico do The New York Times, que foi publicado exatamente durante a viagem de Zelensky, o que não parece ser uma coincidência.
"O salão da ONU estava meio cheio na melhor das hipóteses durante o seu discurso, que parecia ser baseado em uma realidade alternativa", notou o tenente-coronel.
"Sim, ele recebeu um financiamento relativamente baixo e palavras de apoio do presidente Joe Biden e secretário de Estado Antony Blinken, mas, em geral, suas aventuras nos EUA podem ser avaliadas como contendo não entusiasmo, mas uma certa decepção", explicou Rasmussen.
Ele ressaltou que os EUA devem determinar se eles procuram acabar com o conflito ou sua escalada, aumentando também a probabilidade do seu envolvimento.
"É difícil entender como eles não notaram a mudança do vento. O apoio internacional, especialmente do Sul Global, não está do lado da Ucrânia, o apoio na Europa parece estar enfraquecendo, e o Congresso se cansou rapidamente de fornecer cheques ilimitados", concluiu Rasmussen.