Panorama internacional

Pyongyang defende cooperação 'natural' com Rússia vizinha após protesto do presidente sul-coreano

Nesta segunda-feira (25), a Coreia do Norte acusou o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, de criticar sua cooperação com Moscou após a visita do líder norte-coreano Kim Jong-un à Rússia, dizendo que é "natural" e "normal" os países vizinhos manterem relações estreitas.
Sputnik
Yoon Suk-yeol, falando na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada, disse que, se a Rússia ajudar a Coreia do Norte a aprimorar seus programas militares em troca de assistência para o conflito ucraniano, isso seria "uma provocação direta".
A Coreia do Norte denunciou Yoon Suk-yeol por difamar sua cooperação amigável com a Rússia, dizendo que Yoon estava servindo como um "alto-falante" dos Estados Unidos, de acordo com a agência de notícias norte-coreana, KCNA.
"É bastante natural e normal que os países vizinhos mantenham relações estreitas entre si e não há razão para pôr tal prática em causa", segundo o comunicado.
O líder norte-coreano retornou ao seu país na semana passada após uma viagem de uma semana à Rússia, na qual ele e o presidente russo Vladimir Putin concordaram em reforçar a cooperação militar e econômica.
Autoridades norte-americanas e sul-coreanas expressaram preocupação com a possibilidade de a Rússia estar tentando adquirir munição da Coreia do Norte, enquanto Pyongyang busca ajuda tecnológica para seus programas nucleares e de mísseis.
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Quaisquer atividades que auxiliem os programas militares da Coreia do Norte são proibidas pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
"A política externa da RPDC [República Popular Democrática da Coreia] […] não estará ligada a nada, e suas relações de amizade e cooperação com os vizinhos próximos continuarão a se fortalecer", segundo o comunicado.
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