Operação militar especial russa

Abrams vai ser o 'potente dissuasor' da Ucrânia, apesar da avaliação morna de Kiev, diz Pentágono

O Pentágono afirmou que os tanques Abrams se tornariam o "potente dissuasor" de Kiev e permitiriam que a Ucrânia fosse mais eficaz no campo de batalha, apesar das avaliações menos entusiásticas da liderança ucraniana.
Sputnik
Na semana passada (22), o chefe do serviço de inteligência militar da Ucrânia, Kirill Budanov, disse que os tanques Abrams não durariam muito na linha de frente durante uma batalha comum de armas combinadas.

"A mera presença de tanques Abrams serve como um poderoso dissuasor. Ao ter esses tanques em seu arsenal, o Exército ucraniano pode desencorajar de forma mais eficaz ações agressivas", disse o porta-voz do Pentágono, Charlie Dietz, citado por uma agência de notícias norte-americana na segunda-feira (25).

O Departamento de Defesa dos EUA acrescentou que a entrega destes tanques era evidente como "um compromisso tangível com a defesa e estabilidade da Ucrânia".
Na segunda-feira, a Casa Branca confirmou que o primeiro lote de tanques Abrams chegou à Ucrânia. No total, a administração dos EUA prometeu dar a Kiev 31 tanques Abrams.
Nesta terça-feira (26), o Kremlin disse que os tanques norte-americanos recém-chegados "irão queimar", tal como os tanques Leopard alemães fizeram anteriormente.
A contraofensiva ucraniana começou no dia 4 de junho. Três meses depois, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a contraofensiva ucraniana falhou, com a Ucrânia sofrendo cerca de 71.000 baixas. Vários responsáveis ocidentais também admitiram que a contraofensiva ucraniana não tinha tido sucesso até agora.
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