"Nomear Andrei Nikolaevich Shevchenko como conselheiro do presidente da Ucrânia (Vladimir Zelensky) (fora do estado)", diz o decreto nº 589/2023, publicado no site do gabinete de Zelensky.
O texto não especifica em quais matérias Shevchenko será consultado.
Shevchenko já havia trabalhado para Zelensky como um arrecadador de doações.
Em agosto de 2022, o gabinete de Zelensky, em resposta a um pedido da publicação Ukrayinska Pravda, informou que o presidente e a gestão do seu gabinete tinham 46 conselheiros em horário integral e freelancers; em comparação com o ano anterior, o número de conselheiros aumentou em sete pessoas.
No passado, conselheiros de Zelensky se envolveram em polêmicas que repercutiram ao redor do mundo.
Mikhail Podolyak, por exemplo, solicitou ataques ao Irã pelo fato de o país ter supostamente apoiado militarmente a Rússia antes do início do conflito ucraniano.
Já Aleksei Arestovich, que chegou a figurar na segunda posição em um ranking de confiança do povo ucraniano, caiu em desgraça pública ao admitir que o suposto ataque de um míssil russo contra um prédio residencial poderia ter sido causado, na verdade, pelo seu abate pela defesa aérea ucraniana.
Outros conselheiros militares foram demitidos no último mês após a descoberta de inúmeros casos de corrupção, com chefes regionais comprando carros de luxo e imóveis na Espanha enquanto o país passa pelo conflito.