O longo conflito na Ucrânia está drenando as capacidades econômicas e militares do Ocidente. É o que afirma Emil Amin, colunista da rede Al Arabiya.
"Os parceiros ocidentais da Ucrânia temem que o 'conflito prolongado' seja uma armadilha russa destinada a exaurir, militar e economicamente, o Ocidente", escreveu Amin.
Nas últimas semanas, muitos políticos ocidentais se posicionaram contra a manutenção do apoio contínuo ao regime de Kiev.
Um deles foi o primeiro-ministro da Polônia. Ele informou que seu país suspendeu o fornecimento de armas à Ucrânia para priorizar o aparato bélico de seu país.
O ex-primeiro-ministro da Eslováquia Robert Fico, líder da oposição no país, também destacou a situação deplorável do Exército da Eslováquia por conta do apoio à Ucrânia. Ele prometeu cessar o envio de armas a Kiev caso vença as eleições parlamentares.
Nos Estados Unidos, um dos principais aliados do regime de Kiev, o apoio também começa a derreter. Congressistas americanos, em especial do Partido Republicano, têm se posicionado contra a aprovação de ajuda adicional à Ucrânia.
Lidando com a possibilidade de paralisação do governo por conta de falta de consenso em torno do orçamento do próximo ano fiscal, os congressistas se recusaram a aprovar o pacote adicional de US$ 24 milhões (R$ 119 milhões) à Ucrânia solicitado pela Casa Branca.