Inicialmente, os Estados Unidos não estavam dispostos a fornecer Abrams para a Ucrânia. A administração Biden alegou que os tanques não ajudariam muito a Ucrânia, pois eram difíceis de manter e operar, e levaria meses para comprar, relatou a mídia americana.
Ontem (25), o presidente ucraniano anunciou que o primeiro lote de tanques Abrams fabricados nos Estados Unidos chegou à Ucrânia.
Agora, de acordo com a publicação do jornal, "embora a chegada dos tanques americanos seja bem-vinda, as autoridades ucranianas reconhecem que, quatro meses após a ofensiva, é improvável que os veículos alterem significativamente a forma da guerra".
Mas como observa outro jornal, The New York Times, "provavelmente, oito a dez tanques foram entregues à Ucrânia".
Assim, segundo a mídia, esses tanques não aparecerão imediatamente no campo de batalha, podendo levar algum tempo para isso acontecer, já que as tropas ucranianas primeiro precisam fornecer os elementos de suporte necessários para os veículos blindados.
Os tanques Abrams recém-chegados deverão se juntar aos equipamentos militares usados por Kiev na sua contraofensiva, que começou há quase quatro meses e não tem demonstrado resultados significativos, como destacado recentemente por Vladimir Putin, presidente da Rússia.
Em declarações publicadas na sexta-feira (22) no portal War Zone, Kirill Budanov, chefe da inteligência militar da Ucrânia, disse que os tanques Abrams "devem ser usados para operações muito específicas e bem preparadas, porque se forem usados na linha de frente e simplesmente em combates de armas combinadas, eles não viverão muito tempo no campo de batalha".