Segundo o especialista, a Rússia adaptou-se às novas condições das operações de combate, aumentando a precisão da artilharia graças ao uso de tecnologias de GPS, drones de reconhecimento e mísseis guiados de precisão. Ele apontou que a artilharia russa desempenhou um papel decisivo na destruição ou interrupção do avanço das unidades ucranianas.
Além disso, Gentile destacou as ações das unidades das tropas de guerra eletrônica: ao longo do conflito as capacidades da Rússia de desativar drones por meio de manipulação de sistema de comunicação e controle dos veículos aéreos não tripulados aumentaram significativamente.
Além do mais, os helicópteros Ka-52 também representam sérios desafios para os combatentes ucranianos. Estes veículos aéreos, apelidados de "abutres de Putin", possuem alta manobrabilidade, com forte blindagem e mísseis antitanque, detalhou o coronel reformado norte-americano.
De acordo com ele, graças ao seu uso foi possível reduzir a ameaça dos batalhões de tanques e veículos blindados ucranianos.
A Ucrânia lançou a sua chamada contraofensiva no início de junho. Três meses depois, o presidente russo Vladimir Putin informou que a contraofensiva ucraniana falhou, com a Ucrânia sofrendo 71 mil baixas. Vários analistas ocidentais também admitiram que a contraofensiva ucraniana não obteve sucesso em nenhuma das frentes de combate.