Assim, de acordo com a publicação, o armamento ocidental, como os obuses Panzerhaubitze produzidos pelo grupo alemão Rheinmetall, fica frequentemente fora de serviço devido ao seu uso constante.
Os analistas militares também observam que as falhas podem ser devido ao fato de "não ter havido tempo suficiente para o treinamento dos operadores ucranianos, na pressa de os enviar para o campo de batalha".
O jornal esclarece que o treinamento de soldados das Forças Armadas da Ucrânia em obuseiros Panzerhaubitze durou apenas cinco semanas, enquanto os soldados alemães geralmente treinam por pelo menos quatro meses.
Além disso, são frequentes avarias em outros obuseiros de produção ocidental.
O jornal, citando Sergei Baranov, chefe da Direção Principal de Sistemas de Ataque do Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianos, diz que as tropas ucranianas podem usar simultaneamente menos de 70% dos obuseiros estrangeiros.
Em 85% dos casos, os militares ucranianos usam obuseiros britânicos, "porque eles são mais fáceis de reparar e têm mais peças de reposição".
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.