Medvedev, que atualmente é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, reagiu assim à alegada entrega de tanques de combate M1 Abrams dos EUA à Ucrânia e ao escândalo envolvendo o Parlamento canadense, quando o primeiro-ministro do país Justin Trudeau e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky aplaudiram de pé um ex-membro das Waffen SS.
"Parece que a Rússia está sendo deixada com cada vez menos opções de escolha além de um conflito direto com a OTAN", disse ele, destacando as informações de que Washington prometeu fornecer a Kiev mísseis táticos de longo alcance ATACMS.
Medvedev afirmou que a OTAN "se transformou em um bloco abertamente fascista semelhante ao Eixo de Hitler, só que maior," acrescentando que a Rússia está preparada para o enfrentar se for necessário.
"Estamos prontos, embora o resultado venha a ser alcançado a um custo muito maior para a humanidade do que em 1945", advertiu o ex-presidente russo.
Anteriormente ele já havia qualificado os apoiadores ocidentais de Kiev como uma coalizão "pró-nazista" e advertido sobre a possibilidade de um confronto direto entre a Rússia e a OTAN.