"A exportação de combustível nuclear dos portos de São Petersburgo para os Estados Unidos foi interrompida devido à falta de cobertura de seguro", informa a publicação oficial Strana Rosatom em seu canal no Telegram.
O canal pontuou ainda que essa é uma das razões para o aumento dos preços mundiais de urânio.
Pouco tempo depois de a notícia surgir no canal, o Departamento de Comunicações da corporação Rosatom emitiu um comunicado onde ressaltou que essa não corresponde à verdade. Segundo o comunicado, a Rosatom "cumpre plenamente as suas obrigações para com os clientes estrangeiros no âmbito dos contratos firmados".
Conforme dados da Trading Economics, um agregador de dados macroeconômicos, em 25 de setembro o preço da libra (453,5 gramas) de urânio subiu para US$ 70 (R$ 352).
O material não atingia esse valor desde o acidente na usina nuclear japonesa de Fukushima-1, atingida por um tsunami, em 2011, que provocou vazamento em toda a região.
Também neste mês, o urânio atingiu um outro recorde, quando chegou a US$ 65,50 (R$ 329,75).
"A atual alta de preços, de acordo com a Trading Economics, está relacionada à incerteza nas entregas. A empresa canadense Cameco prevê uma redução na produção este ano. A empresa francesa Orano suspendeu as operações após o golpe no Níger", destaca a Strana Rosatom.