O índice obtido se refere ao trimestre encerrado no último mês de agosto e representa uma queda de 0,5% em relação ao analisado entre março e maio de 2023. Em termos absolutos, essa taxa de 7,8% representa a desocupação de 8,4 milhões de pessoas até agosto.
Três setores contribuíram principalmente no processo de queda da taxa: o de Serviços domésticos, que teve alta de 2,9%; o de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a expansão de 2,4%; e o de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, com um aumento de 2,3%.
Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE, "houve resultado positivo também porque nenhum outro grupo registrou perda estatística de trabalhadores. Mas esses três grupamentos, em especial, contribuíram no processo de absorção de trabalhadores".
Emprego aumenta para trabalhadores com e sem CLT; autônomos não veem mudança
O período viu um aumento para trabalhadores com e sem carteira assinada. Sob o regime da CLT, o número de empregados é o maior desde 2015, atingindo a marca de 37,248 milhões de trabalhadores, uma alta de 1,1% quando comparado ao do trimestre anterior.
Já o número de trabalhadores informais viu um aumento de 2,1% entre os trimestres, passando para 13,2 milhões de trabalhadores. O contingente de trabalhadores por conta própria, por sua vez, ficou estável em relação ao período anterior, mas viu uma queda de 2% no ano, com a marca de 25,4 milhões de pessoas.