Operação militar especial russa

Rússia está se defendendo legitimamente na Ucrânia da agressão ocidental, diz ministro nicaraguense

A Rússia está legitimamente se defendendo na Ucrânia da agressão que o Ocidente promove contra Moscou. O Ocidente está usando o conflito na Ucrânia para tentar desestabilizar a situação e atacar a Federação da Rússia, disse o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua Denis Moncada em uma entrevista à Sputnik.
Sputnik
Os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm usado a Ucrânia para "derrotar e destruir a Rússia", afirmou o ministro.
"A Rússia está se defendendo ativamente, de forma justificada e com base em sua própria lei e na lei internacional. Portanto, o governo russo está e seguirá definindo sua política interna para combater a agressão do império norte-americano, que envolve a Europa e a OTAN", disse Moncada.
"É absolutamente claro que a situação mencionada [o conflito na Ucrânia] não é mais que uma continuação dos interesses geoestratégicos dos Estados Unidos, da União Europeia e da OTAN, que estão usando a Ucrânia para atacar a Rússia, desestabilizar a Rússia, derrotar e destruir a Rússia. Isso é inaceitável, é condenável", acrescentou o ministro nicaraguense.
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Anteriormente, a Rússia enviou uma nota diplomática aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. Qualquer carga com armas para a Ucrânia é considerada um alvo legítimo para a Rússia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas para a Ucrânia, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. O fato de o Ocidente estar inundando a Ucrânia com armas não contribui para o sucesso de possíveis negociações e tem, pelo contrário, um efeito contraproducente, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Os Estados Unidos e a Aliança Atlântica estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, "inclusive não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal [...] no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e em outros países", disse Lavrov.
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