"O presidente Vladimir Zelensky declarou alegremente que para as Forças Armadas da Ucrânia isso [fornecimento de Abrams] é uma aquisição significativa que fortalecerá a capacidade de resistência do Exército ao adversário. […] Mas será essa notícia tão boa como afirma Zelensky? Provavelmente não", observou Kongtian.
Ele explicou que os tanques ocidentais não atenderão às expectativas da liderança ucraniana por várias razões. Em primeiro lugar, os oficiais ucranianos não poderão usar eficazmente o equipamento americano, já que ele não é mantido e operado da mesma forma que os tanques habituais dos ucranianos.
Em segundo lugar, Kiev não será capaz de reparar sozinha os Abrams danificados, por isso, eles terão que ser enviados aos países da OTAN para restaurar sua capacidade operacional.
Em conclusão o observador militar disse que o Ocidente tem constantemente exagerado as características e o poderio das armas enviadas à Ucrânia. No entanto, graças à forte defesa russa, o mito da invencibilidade do equipamento ocidental "estourou como uma bolha".
Anteriormente, a Casa Branca confirmou que o primeiro lote de Abrams já chegou à Ucrânia, no total os EUA planejam fornecer 31 tanques.