"Este verão [europeu] provavelmente se transformou em uma derrota estratégica para a Ucrânia e a OTAN em sua tentativa de acabar com a guerra por meios militares", disse o especialista.
Titov acrescenta que "para ter outra chance, a Ucrânia terá que mobilizar ainda mais tropas e obter armas mais avançadas em quantidades maiores do que nunca. Entretanto, apesar de toda a conversa sobre a mobilização da Rússia, é a Ucrânia que parece estar a sofrer de escassez de pessoal".
"A conclusão é que a Ucrânia, que é completamente dependente de apoio externo, tanto financeira como militarmente, terá dificuldade em manter seu esforço de guerra nos níveis atuais", disse o acadêmico da universidade britânica.
A Ucrânia lançou a sua chamada contraofensiva no início de junho. Três meses depois, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que a contraofensiva ucraniana falhou, com a Ucrânia sofrendo 71 mil baixas. Vários analistas ocidentais também admitiram que a contraofensiva ucraniana não obteve sucesso em nenhuma das frentes.