Panorama internacional

MRE da China diz que EUA transformam 'informação em armas' e são o 'verdadeiro império das mentiras'

Para pasta, "as pessoas não são cegas" e cada vez mais pessoas no mundo "já perceberam a tentativa feia dos EUA de perpetuar a sua supremacia, tecendo mentiras nas 'roupas novas do imperador' e difamando os outros".
Sputnik
Neste sábado (30), o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que os Estados Unidos são o verdadeiro "império das mentiras", ao responder a um relatório do Departamento de Estado dos EUA publicado há dois dias que acusava Pequim de investir bilhões de dólares anualmente em esforços de manipulação de informações.
Para a chancelaria chinesa, foi Washington que "inventou a transformação do espaço de informação global em armas", e que o documento produzido está "empenhado em propaganda e infiltração em nome do 'engajamento global'", afirmou o MRE.

"Desde a Operação Mockingbird, que subornou e manipulou meios de comunicação para fins de propaganda na era da Guerra Fria, até um frasco de pó branco e um vídeo encenado dos 'Capacetes Brancos' citados como prova de guerras de agressão no Iraque e na Síria no início deste século, e depois à enorme mentira inventada para difamar a política chinesa de Xinjiang, os fatos provaram repetidamente que os EUA são um 'império de mentiras' por completo", acrescentou.

A Operação Mockingbird foi, de acordo com algumas fontes, uma operação para cooptar jornalistas e influenciar a mídia pela CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos.
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Na quinta-feira (28), Washington disse através do documento que China está manipulando os meios de comunicação globais pela censura, recolha de dados e compras secretas de meios de comunicação estrangeiros.
Mas que apesar dos recursos dedicados à campanha, Pequim sofreu "grandes reveses" devido à resistência dos meios de comunicação locais e da sociedade civil, de acordo com o relatório que foi produzido sob mandato do Congresso dos EUA para detalhar a manipulação da informação estatal.
A publicação do documento norte-americano surge em meio à tentativa dos EUA e da China de reatarem os laços após uma série de ações que foram recebidas por Pequim como uma ofensa, como as constantes visitas de autoridades estadunidenses a Taiwan, a coerção do Ocidente através de embargos ao acesso de semicondutores pela China e as sanções sofridas por Pequim para retardar seu desenvolvimento.
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