Panorama internacional

Brasil, Índia e os EUA lideram entre os cerca de 60 países que compram fertilizantes da Rússia

A Rússia tem obtido grandes receitas com a venda de fertilizantes, incluindo aos EUA e aos países europeus, durante o primeiro semestre de 2023.
Sputnik
A Rússia obteve pelo menos US$ 6,6 bilhões (R$ 33,21 bilhões) com a venda de fertilizantes para 57 países no primeiro semestre de 2023, sendo o Brasil, a Índia e os Estados Unidos os principais compradores, revelam cálculos da Sputnik baseados em dados da plataforma de estatísticas UN Comtrade.
O Brasil, com US$ 1,9 bilhão (R$ 9,56 bilhões) e a Índia, com US$ 1,3 bilhão (R$ 6,54 bilhões) foram responsáveis por quase metade das exportações russas desses produtos. Em terceiro lugar, ficaram os EUA, que compraram fertilizantes no valor de US$ 890 milhões (R$ 4,48 bilhões), em quarto lugar a China, com US$ 632 milhões (R$ 3,18 bilhões), e no quinto lugar o México, US$ 429 milhões (R$ 2,16 bilhões).
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Os dez principais compradores também incluem a Turquia, que gastou US$ 170 milhões (R$ 855,42 milhões) na compra de fertilizantes, e a Alemanha, que pagou US$ 151 milhões (R$ 759,82 milhões) de janeiro a junho de 2023.
A Sérvia, a França e o Cazaquistão também importaram fertilizantes no valor de mais de US$ 100 milhões (R$ 503,19 milhões), o mesmo acontecendo com a Guatemala e a Polônia, no valor de US$ 93 milhões (R$ 467,97 milhões) e US$ 77 milhões (R$ 387,46 milhões), respectivamente. Além disso, muitos países europeus continuam comprando fertilizantes russos, como a Bulgária, Espanha, Itália, Países Baixos e a República Tcheca.
Remessas menores de fertilizantes em janeiro-junho foram para Belize, que adquiriu US$ 32.000 (R$ 161.021), Montenegro, US$ 18.500 (R$ 93.090) e Bahrein, US$ 434 (R$ 2.184).
Segundo o Serviço Federal de Alfândegas da Rússia, em 2022 o país exportou fertilizantes no valor de US$ 19,3 bilhões (R$ 97,12 bilhões), 50% mais do que em 2021.
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