Washington não pode, "sob nenhuma circunstância" permitir que o apoio a Kiev seja retirado, declarou no domingo (30) Joe Biden, presidente dos EUA.
"Esta noite, as maiorias bipartidárias da Câmara [dos Representantes] e do Senado votaram para manter o governo a funcionar, evitando uma crise desnecessária", sublinhou Biden em um comunicado divulgado pela Casa Branca.
"Embora o presidente da Câmara [Kevin McCarthy] e a esmagadora maioria do Congresso tenham sido firmes em seu apoio à Ucrânia, não há novos recursos nesse acordo para continuar esse apoio. Não podemos, sob nenhuma circunstância, permitir que o apoio americano à Ucrânia seja interrompido", disse Biden.
O presidente dos EUA também pediu a McCarthy que mantenha "seu compromisso com o povo da Ucrânia e garanta a aprovação do apoio necessário para ajudar a Ucrânia neste momento crítico".
O mandatário norte-americano comentou assim a lei de financiamento de curto prazo aprovada pelo Congresso dos EUA, que manterá o governo dos EUA funcionando até 14 de novembro deste ano. Joe Biden assinou a lei pouco antes da meia-noite nos EUA, quando começou o ano fiscal de 2024.
A contraofensiva da Ucrânia teve início em 4 de junho. Três meses depois, Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse que a contraofensiva ucraniana falhou, com Kiev sofrendo cerca de 71.000 baixas. Vários responsáveis ocidentais também admitiram que a contraofensiva ucraniana não tem tido sucesso até agora.