Os drones baratos fabricados pela China estavam sendo convertidos por Kiev para serem usados no campo militar, ou seja, para lançarem explosivos contra as trincheiras russas, ou em missões de reconhecimento.
Apesar de a Ucrânia registrar uma queda no fornecimento de drones chineses nos últimos meses devido à proibição de vendas diretas aos países envolvidos no conflito, os ucranianos conseguiram evitar um impacto maior recorrendo a esquemas com intermediários ou países terceiros.
Contudo, o NYT relata que esses esforços estão se deparando com novos obstáculos, já que os fornecedores chineses reduziram suas vendas, após entrada em vigor em 1º de setembro das novas regras chinesas que restringem a exportação de componentes para drones.
As forças ucranianas perdem aproximadamente 10.000 drones por mês, segundo estimativas do centro analítico britânico Royal United Services Institute.