"A Ucrânia recebeu notícias ruins dos Estados Unidos e da Eslováquia, que ameaçam cortar a ajuda humanitária e militar que Kiev recebe enquanto a guerra continua", indica o artigo.
A mídia observa que a OTAN se tornou o aliado mais importante da Ucrânia após o início da operação militar especial. A aliança forneceu dezenas de bilhões de dólares em assistência, no entanto, os acontecimentos no último final de semana ameaçam Kiev com novos problemas relativamente aos gastos com a defesa.
Em primeiro lugar, trata-se da assinatura pelo presidente dos EUA Joe Biden de uma lei aprovada pelo Congresso sobre o financiamento temporário do governo que não prevê atribuição de fundos para as necessidades da Ucrânia.
"O presidente Joe Biden solicitou US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para armas adicionais para a Ucrânia e para o treinamento de seus soldados. Mas esses fundos não foram incluídos na lei, uma vez que a ajuda para este país do Leste Europeu se tornou um ponto de discórdia para os conservadores da Câmara dos Representantes, que argumentam que, em vez disso, o dinheiro deve ser gasto no país", refere a matéria da revista.
Outro sinal perturbador para a Ucrânia foi a vitória no domingo (1º), nas eleições na Eslováquia, do partido Smer, cujo líder Robert Fico prometeu parar de prestar assistência militar à Ucrânia, se limitando ao apoio humanitário, acrescenta a Newsweek.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.