"No início deste ano, em um hospital militar dos EUA na Alemanha, os médicos, após terem examinado um soldado ucraniano ferido, fizeram uma descoberta alarmante. A sua infecção era resistente a praticamente todos os antibióticos disponíveis", aponta o artigo.
Os jornalistas observaram que desde o início do conflito na Ucrânia tais casos se tornaram mais frequentes não só no próprio país, mas também em outras partes da Europa, onde os ucranianos feridos foram levados para tratamento.
O jornal indica que uma pessoa pode ter contraído a infecção tanto em hospitais ucranianos como em locais de permanência de refugiados ucranianos em outros países.
No início de maio, o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, declarou em uma reunião sobre atividades biológico-militares dos EUA que os documentos aos quais o Ministério da Defesa da Rússia teve acesso confirmam a participação do Instituto das Forças Terrestres dos EUA no estudo da resistência microbiana aos antibióticos. Segundo Kirillov, em quatro hospitais militares ucranianos localizados em diferentes partes do país estavam sendo estudados 813 microrganismos obtidos de 162 pacientes.