"De acordo com essa tática, as forças russas recuam para uma segunda linha de posições, estimulando o avanço das forças ucranianas para, em seguida, contra-atacarem quando as forças oponentes estiverem vulneráveis, seja ao se deslocarem por um terreno aberto ou ao chegarem a posições russas recém-abandonadas", ressalta a publicação.
Assim, em vez de manter a linha defensiva a todo custo, as tropas russas recuam, desferindo os golpes mais pesados possíveis contra quem ataca, em seguida, segue-se um contra-ataque, e a posição é devolvida ao controle dos defensores, segundo o artigo.
Essas táticas são apenas um dos motivos pelos quais a contraofensiva está avançando lentamente. Os campos minados, as barreiras de tanques, os estoques russos de projéteis de artilharia e a falta de disposição do Ocidente em fornecer armas à Ucrânia no tempo adequado causaram fracasso da contraofensiva das Forças Armadas ucranianas.
As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há quatro meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 71.500 militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo" — como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.