Como observa a publicação, com essa ação é possível obter o apoio do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, para aumentar o orçamento do bloco e assistência financeira significativa para a Ucrânia.
Anteriormente, o chefe do gabinete de Orbán, Gergely Gulyas, disse que a Ucrânia não receberia um centavo do orçamento da UE até que a Hungria recebesse os fundos europeus, pois era necessário apoio unânime para alterar o orçamento da UE.
"A comissão pretende descongelar cerca de € 13 bilhões [R$ 68,94 bilhões] em financiamento antes do final de novembro", disseram três funcionários informados sobre as discussões ao FT. Dois deles disseram que "o desembolso foi parcialmente informado pelo desejo de garantir o apoio de Orbán para o aumento do orçamento".
Assim, segundo o artigo, as autoridades disseram que a reforma judicial realizada pela Hungria em maio permitirá que a comissão desbloqueie esses € 13 bilhões (R$ 68,94 bilhões), que são mais da metade dos fundos congelados.
Anteriormente, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a CE havia revisado o orçamento plurianual da UE para o período de 2024 a 2027 e proposto que os países o aumentassem em € 66 bilhões (cerca de R$ 349 bilhões) para ajudar a Ucrânia, implementar programas de migração e refugiados e fortalecer a competitividade da união.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán chamou a oferta de frívola porque não se sabe para onde foi o dinheiro dado a Kiev anteriormente.