Conforme o militar, o território convivia com diversos problemas socioeconômicos que afetavam a vida da população.
"Para ser sincero, fiquei feliz pelos meus pais. Porque antes da chegada da Rússia, lá não era muito bom, tanto em termos de trabalho como de salários. E durante esse período lá [após a chegada dos russos], tudo floresceu. Rapidamente nos trouxeram uma conexão, porque antes não havia. Mamãe conseguiu um bom emprego, ela estava feliz; meu pai trabalhava também. Eu estava tranquilo que eles estavam seguros", disse.
Com 1,5 milhão de habitantes antes do conflito, Carcóvia é a segunda maior cidade da Ucrânia. Segundo o chefe da região, Vitaly Ganchev, a população "compreendeu a diferença entre as autoridades ucranianas e russas". Para Ganchev, cedo ou tarde todo o território da região será liberado.
Maksim Dotsenko, que é de uma aldeia no território, foi convocado para o Exército ucraniano em 2021, quando serviu no Distrito Militar do Norte, em Vinnitsa. Na época, o comando militar o obrigou a assinar um contrato e ir para o front.
Porém Dotsenko procurou as autoridades russas da Carcóvia, que o ajudaram a deixar o território ucraniano.