"A segurança é um investimento justo do Estado, é o que lhe permite lutar contra a violência intrafamiliar, os estupefacientes. [...] Temos um problema de segurança em todo o lado, sempre que não há presença [de gendarmes]", disse Macron em entrevista do canal France 3.
Ele acrescentou que: "É uma necessidade de todo o país, dos nossos territórios em particular. Há uma necessidade de segurança e de ordem".
O presidente disse anteriormente que 238 brigadas policiais adicionais serão criadas no país até 2027 para fortalecer a segurança e combater crimes, com planos de implantar 2.144 policiais em áreas remotas.
Por sua vez, Gérald Darmanin, o ministro francês do Interior e do Ultramar, afirmou que 8.500 empregos adicionais para policiais e gendarmes serão criados até 2027 para fortalecer a luta contra o crime, acrescentando que o número de policiais nas ruas das cidades seria dobrado.
Assim, em maio, o Tribunal de Contas da França relatou que um número recorde de policiais e gendarmes deixou seus empregos no ano passado. O órgão especificou que 10.840 pessoas deixaram a polícia francesa, 33% mais do que no ano anterior, e outros 15.078 funcionários deixaram as fileiras de gendarmes, 25% mais do que um ano antes.
Em 2022, o orçamento do Ministério do Interior francês totalizou mais de US$ 22 bilhões (R$ 111,40 bilhões), e dez mil empregos foram criados para policiais e gendarmes. Em 2023, o orçamento do ministério será aumentado em € 1,25 bilhão (R$ 6,64 bilhão), um aumento recorde.
26 de setembro 2023, 09:50