Nas últimas semanas, membros da OTAN anunciaram medidas para combater a ameaça da Rússia em meio a preocupações de que o conflito ucraniano poderia se espalhar para o território da aliança, observa publicação.
Na semana passada, Bucareste anunciou que moveria seus sistemas de defesa antiaérea para mais perto de seus povoados no Danúbio, separados pelo rio da Ucrânia, e colocar nesta área postos militares de observação e patrulhas adicionais.
Bucareste tomou essas medidas após a Força Aérea dos EUA enviar quatro caças F-16 para a base aérea de Fetesti na Romênia para reforçar as patrulhas aéreas na zona do mar Negro.
Por sua vez, os Estados bálticos da Estônia e da Letônia, que compartilham uma fronteira com a Rússia e se juntaram à aliança em 2004, concordaram em 11 de setembro com um acordo de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,57 bilhões) para adquirir um sistema de defesa antiaérea IRIS-T de médio alcance da fabricante alemã Diehl.
O outro Estado báltico e membro da OTAN, a Lituânia, anunciou em 29 de setembro que planejava instalar uma barreira física perto de sua fronteira com a Rússia e a aliada russa Belarus, diz a publicação.
Além disso, a Romênia e os EUA realizaram os exercícios militares marítimos Sea Breeze 23.3 entre 11 e 15 de setembro no mar Negro e no delta do rio Danúbio, em zonas sob a responsabilidade da Marinha romena, com a participação de representantes da Ucrânia e de outros países aliados.