Questionado se estava preocupado com o fato de Washington não conseguir entregar a ajuda prometida devido à desordem no Capitólio, Biden disse: "Isso preocupa-me [...] mas sei que há uma maioria de membros da Câmara e do Senado de ambos os partidos que disseram apoiar o financiamento da Ucrânia".
Biden não informou quando fará seu discurso sobre o assunto, mas indicou que seria em breve. A Casa Branca não quis comentar e uma autoridade disse que o discurso não estava na agenda de Biden, segundo a Reuters.
"Vou argumentar que é esmagadoramente do interesse dos Estados Unidos da América que a Ucrânia tenha sucesso, é esmagadoramente do nosso interesse", disse ele.
No domingo (1º), após assinar um projeto de lei de orçamento para evitar a paralisação do governo norte-americano, projeto no qual a ajuda à Ucrânia foi retirada, Biden apelou aos legisladores estadunidenses para que aprovassem um novo pacote multimilionário separadamente.
Em meio à crise que tomou o Congresso norte-americano e levou à destituição do então presidente da Câmara dos Representantes Kevin McCarthy ontem (3) - algo histórico visto que essa foi a primeira vez na história do país que a Câmara destitui um presidente -, a inabalável ajuda financeira de Washington para Kiev pode estar com os dias contados, visto que a ala que tirou o líder McCarthy do posto é a mesma que rejeita o forte fluxo de verba para a Ucrânia.