Panorama internacional

Onze manifestantes são presos em protesto no Capitólio dos EUA por fim do auxílio à Ucrânia

Dezenas de manifestantes protestaram no Capitólio, sede do Poder Legislativo dos EUA, nesta quarta-feira (4), para exigir que o governo pare de fornecer armas e dinheiro à Ucrânia. Pelo menos 11 manifestantes foram presos.
Sputnik
Os ativistas, que pertencem a uma série de organizações pacifistas como Code Pink, Religions for Peace USA, American Friends Service Committee, Sojourners e Franciscan Action Network, direcionaram os protestos especialmente aos parlamentares do Partido Democrata, como Bernie Sanders e Elizabeth Warren.
Os ativistas representavam uma variedade de pessoas diferentes, incluindo jovens e idosos, carregando cartazes e faixas de apoio à paz, como "Paz na Ucrânia", "O militarismo dos EUA alimenta a crise climática", e gritando slogans como "Cessar-fogo agora".

"Eles prometeram que a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] nunca se expandiria, e, olha, está ao redor de toda a Rússia. [Estou aqui hoje] para parar a guerra [na Ucrânia] e as armas, o dinheiro que vão para a Ucrânia para matar pessoas. Pessoas estão morrendo todos os dias, homens, mulheres e crianças", disse um dos ativistas. "Todos os senadores e todos os representantes, o que estão fazendo? É dinheiro, dinheiro, dinheiro", disse a ativista do Code Pink Joan Nicholson, enquanto era escoltada para fora do prédio pela polícia.

Os manifestantes afirmaram que os Estados Unidos estão estimulando o conflito na Ucrânia ao enviarem para lá milhares de armas, e ressaltaram que as hostilidades foram motivadas pelo fato de o regime de Kiev não ter implementado os acordos de Minsk, enquanto a OTAN seguia se expandindo pelo continente europeu.
Dados do orçamento norte-americano apontam que Washington já enviou US$ 78,8 bilhões (R$ 406,19 bilhões) ao regime de Kiev e ainda tem cerca de US$ 7 bilhões (R$ 36 bilhões) restantes para enviar. Segundo os ativistas, esse dinheiro seria melhor alocado para a saúde pública.
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