De acordo com o chefe militar, em 2008 foi iniciado o trabalho para combinar "a forma de pensar" da organização com os princípios da defesa coletiva.
"Isso foi necessário devido ao comportamento da Rússia, que tinha sido um parceiro da OTAN durante mais de 15 anos [...]." Mas a situação mudou após o conflito na Geórgia, em 2008, e tensões na Ucrânia em 2014 e 2022. "A maior mudança para a OTAN foi estar pronta para [um confronto contra] um adversário cada vez mais agressivo", afirmou o almirante.
Ainda conforme Rob Bauer, estão sendo elaborados planos de ações para deter e se defender de "duas ameaças enfrentadas pela OTAN: a Rússia e os grupos terroristas".
Para se preparar para um confronto, a aliança decidiu implantar grupos adicionais de efetivos na Eslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária, afirmou Bauer.
Segundo o oficial, os planos para um possível confronto têm 4.500 páginas, porém estão "apenas no papel". Agora está chegando a hora de sua aplicação, disse.