A informação foi confirmada nesta quarta-feira (4) pela ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren.
"Em breve, a quarta equipe de investigação forense irá para a Ucrânia. Uma tarefa difícil, com considerável impacto pessoal, mas inestimável para o TPI processar os acusados de crimes de guerra", disse.
A declaração foi dada durante visita de Ollongren a uma estrutura nos Países Baixos usada para reparar e transferir o material militar fornecido pelo Ocidente a Kiev. O país abriga espaços usados tanto para a transferência de armas para a Ucrânia quanto para investigar suspeitas de crimes contra a humanidade.
"Dia após dia, não medimos esforços para fornecer à Ucrânia o apoio militar tão necessário o mais rápido possível", acrescenta Ollongren.
Perseguição
Com sede em Haia, nos Países Baixos, o Tribunal Penal Internacional inaugurou no mês passado um gabinete em Kiev e busca incriminar a Rússia por supostos crimes de guerra cometidos na Ucrânia durante a operação especial.
Enquanto isso, crescem denúncias de práticas abusivas por parte das Forças Armadas da Ucrânia, do presidente Vladimir Zelensky.
Uma das controversas medidas do regime ucraniano, classificadas como "draconianas", é a convocação de pessoas com deficiência para o Exército, assim como de outros grupos da população que anteriormente não estavam sujeitos ao recrutamento.
Em três meses da contraofensiva ucraniana durante a operação militar especial, o país já perdeu 71,5 mil militares.