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Dino diz que morte de médicos foi execução e aponta possível elo com deputados; Lula cita indignação

Além de três médicos assassinados, um quarto médico ficou ferido. Uma das vítimas é irmão da deputada Sâmia Bomfim e também cunhado do deputado Glauber Rocha. Ambos parlamentares são do PSOL, partido da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros no Rio em 2018.
Sputnik
Nesta quinta-feira (5), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o assassinato de três médicos na madrugada de hoje em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, "foi execução" e apontou hipótese de ligação com atuação de parlamentares.

"Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares", escreveu o ministro no X (antigo Twitter).

Após pedir que a PF investigue o caso, o ministro também disse ter conversado com o governador do Rio, Cláudio Castro, e que o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli vai ao estado para acompanhar de perto as investigações, relata a Folha de São Paulo.
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As vítimas são Marcos de Andrade Corsato, 62, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33. Além dos três médicos assassinados, um quarto médico, identificado como Daniel Sonnewend Proença ficou ferido e foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge.
Eles estavam na cidade para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo e se hospedaram no Hotel Windsor.
Diego Ralf de Souza Bomfim é irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e também cunhado de Glauber Rocha (PSOL-RJ), que é casado com Sâmia.
Às 00h59 de hoje, criminosos armados saíram de um carro na Avenida Lúcio Costa e fizeram pelo menos 33 disparos contra o quiosque. Uma câmera flagrou o momento do ataque, que mostra a movimentação dos assassinos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se manifestou sobre o crime em suas redes sociais, manifestando solidariedade aos familiares das vítimas e reforçando que a PF vai acompanhar o caso.
De acordo com a Polícia Militar do RJ, os policiais fizeram buscas na região, mas não conseguiram localizar os suspeitos. O policiamento foi reforçado. A perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou uma perícia no local e assumiu a investigação das mortes.
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