"A responsabilidade recai sobre os ocupantes das terras sírias [Israel] que atentam contra a soberania nacional do país", afirmou à imprensa iraniana.
O atentado levou o governo de Bashar al-Assad a decretar luto oficial de três dias. Desde 2011, o país vive um conflito entre as forças governamentais e grupos armados de oposição, incluindo organizações terroristas.
Damasco acusa Israel de financiar sistematicamente ataques ao território sírio, o que chegou a ser denunciado no Conselho de Segurança da ONU. Para o governo sírio, essas tentativas infringem a soberania local e ameaçam a estabilidade regional.
O chefe de Estado-Maior do Irã, Mohammad Bagheri, reafirmou a disposição do país em cooperar com a Síria na luta contra o terrorismo.
"Expressamos enérgica condenação a este crime e condolências ao governo, ao povo e às Forças Armadas da Síria, e apoiamos as famílias das vítimas. Pedimos a Deus uma pronta recuperação dos feridos no incidente", enfatizou.
A autoridade também reforçou que as Forças Armadas do Irã seguem à disposição para "continuar e aprofundar a cooperação na luta mais séria contra o terrorismo, suas raízes e fatores".