"Acho que os próprios ucranianos são os culpados pelos seus problemas de certa forma. O uso de táticas soviéticas em conjunto com armamento ocidental simplesmente não vai funcionar", opina o militar.
De acordo com o coronel, a falta de perspicácia das forças ucranianas permite aos atiradores de elite russos e à artilharia impedir eficazmente a desminagem dos campos e eliminar especialistas valiosos e equipamentos de engenharia. No final, os militares ucranianos são forçados a operar à noite, onde eles se deparam com outros problemas.
Collins acrescentou que a Ucrânia terá que tomar decisões difíceis para compensar as perdas de seus homens. De acordo com sua avaliação, mesmo os reservistas com treinamento militar já praticamente acabaram, já não falando dos militares profissionais. Ele sugeriu que o Exército terá que recrutar pessoal com capacidade limitada para o serviço, incluindo infectados com HIV.
A Ucrânia lançou a sua chamada contraofensiva no início de junho. Três meses depois, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que a contraofensiva ucraniana falhou, com a Ucrânia sofrendo 71 mil baixas. Vários analistas ocidentais também admitiram que a contraofensiva ucraniana não obteve sucesso em nenhuma das frentes.