Segundo ele, o que aconteceu na Faixa de Gaza é o resultado natural da política de ocupação israelense e da obstrução da perspectiva política do governo do primeiro-ministro do país Benjamin Netanyahu, que também exclui uma solução de dois Estados, dificulta a implementação das resoluções internacionais e tenta impor medidas unilaterais.
"É evidente que o povo palestino tem o direito legítimo de se defender e resistir à ocupação, e a acentuada deterioração atual da situação na Faixa de Gaza é o resultado do impasse político", disse ele.
Além disso, o ministro alertou para as "consequências da escalada de agressão de Israel contra a Faixa de Gaza", expressando preocupação com os preparativos para uma invasão no enclave costeiro, que implicaria a destruição da sua infraestrutura econômica e social.
Ele apelou à comunidade mundial para "intervir imediatamente, parar a agressão e proteger o povo palestino em Gaza".
Majdalani relembrou que o Egito, que sempre interveio para conter a situação em Gaza, já está fazendo esforços para parar a escalada.
"Esperamos que os irmãos egípcios comecem passos políticos em todos os níveis para parar a agressão", enfatizou ele.
No início da manhã deste sábado (7), os radicais de Gaza lançaram centenas de foguetes contra o território israelense, foram relatadas incursões de militantes em áreas fronteiriças de Israel.
Os médicos israelenses, segundo a mídia local, informam sobre 40 mortos e 740 feridos do lado israelense em meio ao agravamento das tensões. O Ministério da Saúde palestino, ao mesmo tempo, comunica sobre 161 mortos e 931 feridos da parte palestina na sequência do ataque israelense contra a Faixa de Gaza.