Na quinta-feira (5), a presidente eslovaca, Zuzana Caputova, falou sobre a importância da assistência militar à Ucrânia.
Antes disso, ela propôs adiar a decisão sobre o apoio militar a Kiev até a formação de um novo gabinete após a vitória nas eleições do partido eslovaco Smer, liderado pelo ex-primeiro-ministro do país Robert Fico, que considera necessário pôr termo às entregas de armas à Ucrânia.
"O governo burocrático cessante na Eslováquia não enviará mais material militar para a Ucrânia", cita a publicação as palavras do representante do governo.
Observa-se também que o Ministério da Defesa estava considerando enviar um novo pacote de ajuda.
O ex-primeiro-ministro e seu partido Smer obtiveram 22,9% dos votos no sábado (30) e terá 42 assentos no parlamento de 150 assentos. Fico precisa de encontrar parceiros de coalizão para governar com maioria parlamentar e tem negociado com outros dois partidos. Ele recebeu duas semanas para tal tarefa.
Fico prometeu retirar o apoio militar da Eslováquia à Ucrânia, e a sua vitória poderá prejudicar ainda mais a frágil unidade na União Europeia e na OTAN, diz a mídia.
Bratislava tem ajudado Kiev doando armas, incluindo a sua frota de caças MiG-29 da era soviética. O governo provisório planejava enviar munições e treinar soldados ucranianos em desminagem.