"A rapidez do ataque do Hamas e informações sobre a primeira fase dos combates indicam que os serviços secretos israelenses não alertaram a liderança política e militar do país sobre os combates em preparação pelos palestinos", apontou analista.
De acordo com ele, o Hamas realizou "atividades de desinformação bem-sucedidas" nas vésperas de seus ataques a Israel.
Além disso, segundo Korotchenko, a Mossad (uma das principais entidades da Comunidade de Inteligência de Israel) e a AMAN (inteligência militar central das Forças de Defesa de Israel) receberam as informações necessárias, mas estas foram mal interpretadas.
Além disso, em ambos os serviços especiais podem ter havido "falhas na hierarquia de comando e obtenção de informações", sugeriu ele.
As ações do Hamas também podem ter sido tão repentinas por causa de desconexão entre vários departamentos de Israel, acrescentou.
No início da manhã deste sábado (7), os radicais de Gaza lançaram centenas de foguetes contra o território israelense, foram relatadas incursões de militantes em áreas fronteiriças de Israel.
Os médicos israelenses, segundo a mídia local, informam sobre 40 mortos e 740 feridos do lado israelense em meio ao agravamento das tensões. O Ministério da Saúde palestino, ao mesmo tempo, comunica sobre 161 mortos e 931 feridos da parte palestina na sequência do ataque israelense contra a Faixa de Gaza.