Panorama internacional

Após intensificação das ações do Hamas, autoridades israelenses declaram 'estado de guerra'

Israel anunciou oficialmente que o país entrou em "estado de guerra" e que pode realizar "importantes ações militares", conforme o comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Sputnik
O gabinete político-militar de Israel aprovou a introdução da cláusula 40 na lei fundamental do país, o que significa a declaração formal de guerra, informou o gabinete.

"O gabinete político-militar aprovou ontem à noite [7 de outubro] o estado de guerra e, consequentemente, o início de operações militares de grande escala. Isto está de acordo com o artigo 40 da lei fundamental do Governo. A guerra imposta ao Estado de Israel, como resultado do ataque terrorista mortal da Faixa de Gaza, começou às 06h00 [00:00 de Brasília] do dia 7 de outubro de 2023", disse o comunicado.

O primeiro-ministro israelense afirmou no sábado que o país está em guerra depois de várias células do Hamas terem se infiltrado no sul de Israel, matando centenas de pessoas.
Em resposta ao ataque, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram o lançamento da operação antiterrorista Espada de Ferro na Faixa de Gaza, enquanto o braço militar do movimento palestino Hamas anunciou a operação Dilúvio de Al-Aqsa.
O Hamas justificou as suas ações pelo aumento dos confrontos com as forças israelenses nos últimos meses na mesquita de Al-Aqsa, local considerado sagrado para os muçulmanos.
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