Panorama internacional

Inteligência dos EUA falhou ao não detectar ataque surpresa do Hamas, diz ex-presidente da Câmara

O ataque surpresa do Hamas a Israel na última sexta-feira (6) não foi uma falha apenas dos israelenses, mas também da comunidade de inteligência dos Estados Unidos, disse o ex-presidente da Câmara dos Representantes Kevin McCarthy.
Sputnik
Para o parlamentar, o setor deveria ter enviado sinais de alerta antecipados sobre os mais de três mil foguetes disparados, o que fez o sistema antimíssil do país falhar e deixar diversas cidades serem atingidas.

"Isso simplesmente não foi um fracasso de Israel. Para sua comunidade de inteligência, foi nosso também", disse McCarthy durante uma entrevista coletiva.

O republicano também questionou como a reportagem do The Wall Street Journal teve acesso a informações que apontaram uma suposta participação do Irã no ataque realizado pelo Hamas, enquanto o governo de Joe Biden sequer encontrou evidências do envolvimento de Teerã.
No domingo (8), a publicação alegou que fontes do alto escalão dos movimentos Hamas e Hezbollah confirmaram a participação do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) nos ataques contra Israel. Segundo o texto, tudo era planejado desde agosto, inclusive com uma reunião em Beirute, no Líbano.
Já a vice-secretária de Estado em exercício, Victoria Nuland, afirmou aos legisladores que não encontraram uma conexão entre o Irã e o ataque do Hamas, mas que ela ainda é possível. O país islâmico também negou qualquer ajuda ao ataque.
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'Não estamos envolvidos': Irã rejeita ter ajudado Hamas a planejar ataque contra Israel

Oriente Médio em guerra

Na última sexta (6), um ataque de foguetes sem precedentes do movimento Hamas, com mais de três mil lançamentos, conseguiu sobrecarregar os sistemas de mísseis antiaéreos e atingiu cidades de Israel. Isso levou a uma rápida reação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que declarou guerra.
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