O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou ser categoricamente contra um convite para a Ucrânia se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Segundo um artigo publicado na revista The New Yorker, a afirmação foi feita durante uma conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após a cúpula da OTAN em Vilnius, na Lituânia, realizada em julho.
Citando fontes, o artigo diz que Scholz deixou claro para Biden que estava cético quanto a fornecer condições especiais a Kiev para entrar na aliança. Segundo o texto, Biden não apoiou a posição do chanceler alemão, uma vez que já havia concordado em facilitar o processo de adesão da Ucrânia.
A cúpula de Vilnius encerrou com os líderes da OTAN, rejeitando a filiação imediata da Ucrânia à OTAN. No entanto, os países-membros da aliança anunciaram um pacote para facilitar a entrada da Ucrânia na OTAN, baseado em três pontos.
O primeiro ponto inclui a criação de um programa de assistência à Ucrânia para tornar possível a transição do país para os padrões e as doutrinas da OTAN. O segundo ponto será a criação de um conselho OTAN-Ucrânia. O terceiro ponto envolve o cancelamento do plano de ação de adesão para a Ucrânia como forma de encurtar o processo de entrada do país na aliança.