Segundo o partido político muçulmano, os dois homens foram "martirizados como resultado do bombardeio da ocupação sionista na Faixa de Gaza".
As mortes foram anunciadas pela Forças de Defesa de Israel (FDI), as Forças Armadas do país, em sua conta no X. "Como parte da sua função, [Jawad Abu Shammala] geriu as finanças da organização e destinou os fundos para financiar e dirigir atividades dentro e fora da Faixa de Gaza", disseram.
"[Zakaria Abu Maamar] pertencia ao fórum sênior da organização e, portanto, esteve envolvido na tomada de decisões e no planejamento de muitas ações contra a segurança do Estado de Israrel", afirmaram os militares israelenses. Abu Maamar também era um aliado próximo do atual líder do movimento político em Gaza, Yahya Sinwar.
Como resposta aos ataques lançados pelo Hamas, através de seu braço militar, as Brigadas Al-Qassam, no último sábado (7) Israel deu início à operação Espadas de Ferro. Nas primeiras quatro ondas de ataques aéreos, foram lançadas mais de mil toneladas de bombas sobre o enclave de Gaza.
Segundo os últimos dados disponíveis, a violência já deixou cerca de mil mortos do lado israelense, além de 3,4 mil feridos. Do lado palestino o número de mortos se aproxima dos 800, e há 4,1 mil feridos. Cerca de 123 mil habitantes de Gaza também tiveram que abandonar suas casas após o início dos ataques israelenses, segundo um relatório publicado pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).