De acordo com fontes da inteligência dos Estados Unidos citadas pela Reuters, o Irã provavelmente sabia que militantes palestinos do Hamas estavam "planejando operações contra Israel", mas relatórios iniciais mostram que alguns líderes iranianos ficaram surpresos com o ataque.
Um funcionário norte-americano disse que o Irã estava ciente provavelmente sobre um movimento maior que estaria para acontecer, "mas sem o momento preciso ou o âmbito do que ocorreu" no último fim de semana.
Também hoje (11), o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, reiterou em uma entrevista que o Irã poderia ser interpretado como cúmplice devido aos seus laços de longa data com o Hamas, mas "não vimos nada que cite apoio específico a este conjunto específico de ataques".
Teerã negou ao longo da semana envolvimento no conflito, mas disse que o ataque surtiu uma "derrota militar e de inteligência irreparável de Israel" e que a guerra é consequência de uma política brutal que os israelenses praticam contra os palestinos há anos.
Até o momento, 2.300 pessoas morreram, segundo os dois lados do conflito. Dois brasileiros estão entre as vítimas: Bruna Valeanu e Ranani Glazer. Israel disse que há reféns brasileiros com o Hamas, mas o Itamaraty não confirmou a informação até esta tarde.
A Rússia, através de sua chancelaria e pela declaração feita hoje (11) pelo presidente, Vladimir Putin, pede a Israel e à Palestina que cessem as hostilidades e retornem à mesa de negociações.