Segundo Netanyahu, o país ainda conta com um apoio internacional sem precedentes — lideranças de países como Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Itália chegaram a fazer nesta semana uma declaração conjunta de "apoio firme e unido" a Israel por conta dos ataques do Hamas. Já países como Rússia e Brasil pedem o fim da violência gerada pelo conflito, que até o momento deixou mais de 2,3 mil pessoas mortas.
O primeiro-ministro defendeu os ataques contra o grupo: "Nós os esmagaremos". Durante o discurso, o líder israelense também alegou que o país está lidando com um inimigo muito pior que o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
"Deixamos de lado todas as outras considerações, porque o destino do nosso país está agora em jogo. Trabalharemos juntos para o bem de todos os israelenses, para o bem do Estado de Israel", enfatizou ao lado do líder da oposição.
'Varrido da face da Terra'
Já o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas será "varrido da face da Terra", em mais uma declaração que retira qualquer margem para negociar um cessar-fogo. Segundo Gallant, "o povo judeu não vê nada parecido desde 1945".
O governo emergencial foi instalado nesta semana em Israel por conta do conflito contra o Hamas, concentrado na Faixa de Gaza. Com isso, o país ainda congelou a discussão de qualquer projeto de lei que não tenha relação com a guerra, como a polêmica reforma judicial — o texto prevê que até decisões da Suprema Corte israelense deveriam passar pelo Congresso.
Até o momento, o país já convocou mais de 380 mil reservistas e prevê um ataque por terra contra o território de Gaza, em reação ao ataque-surpresa do Hamas do último sábado (7).