"Estou orgulhoso de que os Estados Unidos tenham acabado de anunciar o seu mais recente pacote de assistência de segurança para a Ucrânia, avaliado em US$ 200 milhões [cerca de R$ 1 bilhão]", disse Austin aos jornalistas antes de uma reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, em Bruxelas.
O novo pacote de assistência inclui munições AIM-9M para um novo sistema de defesa aérea que em breve vai ser entregue à Ucrânia, bem como munições de artilharia e foguetes, munições aéreas de precisão, armas antitanque e equipamentos para combater drones russos, acrescentou o funcionário.
No mesmo dia, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que a administração dos Estados Unidos está empenhada em apoiar a Ucrânia "enquanto for necessário" e que os aliados dos EUA partilham o "fardo" da assistência com Washington.
"Os nossos aliados e o povo ucraniano podem ter a certeza de que a administração Biden, com o apoio de uma maioria bipartidária do Congresso dos EUA e do povo norte-americano, trabalhará para que a Ucrânia receba a assistência de que necessita", disse Yellen antes da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, acrescentando que Washington não pode permitir que o seu apoio à Ucrânia seja interrompido.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial russa em fevereiro de 2022. A ajuda evoluiu de munições de artilharia e treino no início de 2022 para, mais tarde, armas mais pesadas, incluindo tanques até o presente momento. O Kremlin tem alertado consistentemente contra as contínuas entregas de armas a Kiev.