Além do candidato à presidência, também foram acusados o chefe de governo de Buenos Aires, Ramiro Marra, e o candidato a deputado da província de Buenos Aires, Agustín Romo, todos do LLA.
As declarações de Javier Milei foram feitas em uma entrevista à Radio Mitre na segunda-feira (9), quando o apresentador lhe perguntou que conselho daria a uma pessoa que tem depósitos a prazo em pesos.
"Nunca em pesos, nunca em pesos. O peso é a moeda emitida pelo político argentino. Portanto, não pode valer nem excremento, porque esse lixo não serve nem para fertilizante", respondeu Milei.
Segundo o texto da denúncia, Fernández pede que Milei seja investigado pelos crimes previstos no artigo 211 do Código Penal argentino, que pune aqueles que cometem atos com o objetivo de "incitar o medo público".
O economista tem sido alvo de críticas por parte de autoridades do país e opositores devido à forte alta que o dólar viu nos últimos dias. No entanto, não é a primeira vez que Milei se refere ao peso nesses termos.
Em reunião com empresários na última quinta-feira (5), o candidato à presidência também afirmou que "quanto mais alto o dólar, mais fácil é dolarizar", referindo-se ao processo de encerramento do Banco Central argentino e ao fim da moeda nacional.