Panorama internacional

Zelensky vai pela 1ª vez à sede da OTAN em meio a redução de verbas para Kiev e conflito em Israel

Presidente ucraniano vai pela primeira vez à sede da OTAN desde o começo do conflito em um momento em que a turbulência no Congresso dos EUA ameaça interromper ajuda a Kiev e a atenção do mundo é atraída para outra crise que se desenrola no Oriente Médio.
Sputnik
Kiev recebeu uma doação de US$ 1,15 bilhão (R$ 5,80 bilhões) dos Estados Unidos nesta quarta-feira (11) como parte do programa de Despesas Públicas para Resistência da Capacidade Administrativa (PEACE, na sigla em inglês), disse o Ministério das Finanças ucraniano.
O projeto PEACE na Ucrânia tem sido o principal instrumento de financiamento do Banco Mundial para o governo de Vladimir Zelensky durante o conflito com a Rússia.
"Em 2023, a Ucrânia já recebeu US$ 10,9 bilhões (R$ 55 bilhões) em apoio orçamental direto de Washington sob a forma de subvenções", afirmou o Ministério das Finanças citado pela Reuters.
Também hoje (11), Zelensky pediu em Bruxelas, mais armas e defesas aéreas para ajudar a combater "a batalha do inverno".

"A defesa aérea de inverno é uma parte significativa da resposta à questão de quando esta guerra terminará e se terminará de forma justa para a Ucrânia. Devemos vencer a batalha de inverno contra o terror e podemos vencê-la", acrescentou o presidente em uma reunião de ministros da Defesa da OTAN e cerca de 20 outros países que prestam ajuda militar à Ucrânia em um fórum liderado pelos EUA conhecido como Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia.

Reiterando o compromisso do Ocidente de apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário, o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciou um novo pacote de defesa de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), incluindo munições de defesa aérea e armas para combater os drones russos.
Operação militar especial russa
Pentágono anuncia novo pacote de ajuda de US$ 200 mi à Ucrânia, incluindo munições de defesa aérea
A Ucrânia iniciou uma contraofensiva durante o verão, mas até agora não conseguiu fazer grandes avanços além da rede russa de fortificações e campos minados.
Washington forneceu US$ 44 bilhões (R$ 222 bilhões) para garantir a Kiev dezenas de tanques, milhares de foguetes e milhões de munições, mas o apoio está a diminuir entre os americanos tanto do lado democrata quanto do republicano.
Além disso, os Estados Unidos se encontram com uma outra dispendiosa frente que é a ajuda militar a Israel. Ontem (10), o primeiro avião de transporte norte-americano com munição "avançada" pousou na base aérea de Nevatim, no sul de Israel, disseram as Forças de Defesa de Israel.
Panorama internacional
Analista explica por que os EUA podem colocar a Ucrânia em 2º plano enquanto ajudam Israel
As FDI afirmaram que a munição se destina "a permitir ataques significativos e preparativos para cenários adicionais". Hoje (11), um porta-aviões dos EUA chegou ao Mediterrâneo com caças e destróieres para apoiar Israel, conforme noticiado.
Comentar