Panorama internacional

Em telefonema com Assad, Raisi do Irã convoca comunidade islâmica a pôr fim aos 'crimes de Israel'

Durante conversa telefônica com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, na noite de ontem (11), o líder iraniano, Ebrahim Raisi, apelou para unidade entre todos os países islâmicos e árabes, bem como entre todas as pessoas livres do mundo, para pôr fim às "atrocidades israelenses contra o povo inocente da Palestina".
Sputnik
"A República Islâmica está tentando estabelecer essa coordenação o mais rapidamente possível, contactando os chefes dos países islâmicos", enfatizou Raisi, segundo a agênica iraniana Tasnim.
Ele atribuiu a frustração do povo palestino aos ataques recorrentes levados a cabo pelas forças israelenses e pelos colonos contra a mesquita de Al-Aqsa, aos assassinatos diários de palestinos e às políticas extremas do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
"Hoje, os sionistas, contrariamente a todos os tratados internacionais, sitiaram completamente Gaza e cortaram o fornecimento de água, eletricidade, medicamentos e combustível às pessoas oprimidas desta região, enquanto os autoproclamados defensores dos direitos humanos tentam mudar o lugar do opressor e dos oprimidos através dos seus padrões duplos, o que torna o regime sionista arrogante e leva à continuação do genocídio dos palestinos", disse o líder a Assad durante o telefonema.
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Raisi afirmou ainda que nenhuma nova ordem se estabelecerá na região até que os direitos do povo palestino sejam respeitados.
"Hoje, aqueles que se alinharam abertamente com o regime sionista sob o pretexto de defender os direitos dos palestinos caíram em desgraça, e tornou-se evidente para o mundo que o regime sionista está na sua posição e situação mais fraca", continuou.
Por sua vez, Assad expressou a sua opinião sobre a situação, afirmando que "a questão mais óbvia diante de nós é que todos os países árabes e islâmicos devem chegar a acordo sobre uma posição única e clara para apoiar os direitos da nação palestina e do oprimido povo de Gaza".
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"Devemos usar todos os nossos esforços para acelerar a criação deste consenso e de uma posição unificada de apoio ao povo oprimido da Palestina, porque cada hora de atraso neste sentido fará com que o regime sionista cometa mais crimes contra os palestinos", acrescentou o presidente sírio.
O Hamas lançou a Operação Dilúvio de Al-Aqsa no sábado (7) por terra, ar e água e deixou muitos mortos e feridos, além de ter feito reféns. Como parte da sua resposta, as autoridades israelenses ordenaram um bloqueio total de Gaza cortando sua eletricidade e água.
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