"Nosso fluxo comercial com os países do BRICS em 2009 chegou a aproximadamente US$ 13 bilhões [R$ 65 bilhões], já em 2021 o fluxo chegou a US$ 39,4 bilhões [R$ 198 bilhões], sendo assim, o fluxo comercial teve o triplo de aumento", afirmou o vice-ministro de Economia e Finanças do Irã para assuntos de políticas econômicas, Seyed Ali Rohani.
Ele também ressaltou que graças ao grande potencial econômico e situação geopolítica única, o país pode se apresentar aos países do BRICS com mais oportunidades nas áreas energéticas e comerciais.
"Com o ingresso do Irã, o BRICS e seus países só tendem a ter fortes ganhos [...]. O Irã pode, em grande parte, garantir a segurança energética dos países-membros do BRICS, bem como é capaz de balancear as relações entre o BRICS e o Ocidente na esfera energética", declarou.
Formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o grupo passa a contar com Argentina, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia a partir de 1º de janeiro de 2024.
Conforme relatório do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, o BRICS concentra 75% do manganês mundial, que é crucial na fabricação de ligas metálicas, além de 50% do grafite e 28% do níquel, usados em moedas e aço inoxidável. Ainda possuem 55% das reservas de gás natural.