Antes, acreditava-se que essas esculturas continham uma mistura de branco, cinza e bege, segundo o portal Live Science.
Contudo um novo estudo revelou que, na verdade, elas ocultavam cores vibrantes e padrões intrincados, como o azul egípcio brilhante, branco e roxo, representando divindades e criaturas míticas do século V a.C.
As cores foram usadas para representar a água de onde surgiam algumas figuras, a pele de cobra de uma misteriosa serpente marítima, o espaço vazio e o ar ao fundo, logo atrás das estátuas, e padrões figurativos sobre as roupas dos deuses, indica o estudo.
Cores ocultas e padrões intrincados são descobertos em mármores do Partenon de 2.500 anos da Grécia Antiga.
Durante as análises, foram encontrados quatro pigmentos primariamente: o azul que foi criado primeiro pelos egípcios e era a cor principal usada pelos gregos e romanos antigos, o roxo, criado por uma fórmula desconhecida, e duas tonalidades de branco, como se tivessem sido derivados da gipsita e de osso.
As 17 esculturas analisadas fazem parte de um projeto de esculturas de mármore de 160 metros representando os mitos gregos clássicos, e que foram compradas pelo Reino Unido no século XIX, após a queda das paredes do Partenon, derrubadas por Thomas Bruce, o 7º Duque de Elgin e embaixador britânico no Império Otomano.