"Os russos conduziram-nos a uma armadilha. Em breve, vão levar os militares ucranianos para um caldeirão. E Kiev, em vez de se retirar da posição, envia reforços, o que torna a situação muito pior. Os russos estão simplesmente os destruindo", afirmou Scott Ritter.
Muito em breve o conflito terminará com o colapso total do Exército ucraniano, de acordo com o comunicado do ex-oficial.
As Forças Armadas ucranianas estão ficando sem homens e sem armas. A contraofensiva simplesmente estagnou, resumiu Ritter.
As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há quatro meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 71.500 militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo" — como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.
Entre os 18.000 equipamentos destruídos estavam tanques Leopard de produção alemã, tanques AMX franceses, pelo menos dois Challenger 2 de produção britânica e BMPs Bradley americanos. Somente tanques, já foram destruídos 543. Eles deveriam ser a principal força de ataque das Forças Armadas ucranianas, mas, como observou o presidente russo, agora estão "queimando lindamente".
Nesse contexto, os Estados Unidos declararam que a ofensiva duraria "muitos meses mais" e começaram a fornecer munições de fragmentação às Forças Armadas ucranianas. O fornecimento desta munição não mudou nada no campo de batalha para as Forças Armadas ucranianas, segundo o presidente russo.